Perguntas frequentes

  • Esta é uma queixa comum no consultório do otorrino, pois a fala alta da criança preocupa muito os pais. O ideal é sempre examinar o paciente e investigar a audição, visto que poderia ser um sinal de perda auditiva. Porém, felizmente, e em especial quando este é um sintoma isolado, falar alto é apenas a maneira com a qual a criança se expressa.

  • Não, nenhum destes sintomas é esperado. Em geral, o ronco associado a respiração oral noturna corresponde a uma obstrução da via aérea superior, podendo gerar um sono não reparador, e até um mau rendimento escolar. A criança com estes sintomas deve ser avaliada.

  • O desenvolvimento da linguagem pode ter variações entre as crianças, porém temos alguns parâmetros de normalidade que nos ajudam a guiar e criar sinais de alerta.

    0 a 6 meses - Reage a voz humana. Reconhece a voz materna. Vocaliza em turnos.

    7 a 9 meses - Balbucia, aponta para objetos.

    10 a 12 meses - Primeiras palavras reais. Contato visual, expressões faciais, vocalização e gestos. Se faz entender.

    12 a 18 meses - Produz de 10 a 50 palavras, algumas frases com 2 palavras.

    2 anos - Produz de 150 a 200 palavras e frases com 2 a 3 palavras. Nomeia objetos.

    3 anos - Sentença gramatical-artigo, preposição e plurais.

    4 anos - Sintaxe clara. Completa inteligibilidade da frase.

  • Na verdade, não devemos limpar o conduto auditivo externo do ouvido. A cera lubrifica a pele e protege o ouvido. A limpeza do ouvido deve ser realizada somente quando há excesso de cera que impede a visualização da membrana timpânica e gera perda auditiva. Este procedimento deve ser feito pelo médico otorrino e o cotonete nunca deve ser usado. Alguns pais utilizam o cotonete apenas para a limpeza das “dobrinhas” externas do ouvido, e não para retirar a cera do conduto, o que não geraria nenhum problema.

  • Sim. O exame da audição que é feito na maternidade tem a finalidade de descartar perdas auditivas ao nascimento, mas isto não exclui a possibilidade de a criança vir a ter uma diminuição da audição na infância por outras causas. Desta maneira, frente a dúvida, o ideal é passar em consulta com o especialista.

  • Esta é uma questão que perturba muitos pais atualmente. Com o grande número de atividades na vida diária das crianças e o estímulo constante de telas (como celulares, computadores, ipads e televisão), temos notado um número reduzido de horas dormidas. Para ajudar nesta questão, segue o tempo recomendado de sono de acordo com a faixa etária:

    4 a 12 meses - 12 a 16 horas (incluindo sonecas)

    1 a 2 anos - 11 a 14 - horas (incluindo sonecas)

    3 a 5 anos - 10 a 13 horas (incluindo sonecas)

    5 a 12 anos - 9 a 12 horas

    13 a 18 anos - 8 a 10 horas

  • O ronco é o ruído que algumas pessoas fazem enquanto dormem, no entanto, mais de 70% deles podem esconder doenças como a apneia do sono, que é a parada respiratória durante a noite por obstrução mecânica da via aérea, por distúrbio neurológico ou ambos. A boa notícia é que existe tratamento para isso. O importante é fazer o diagnóstico e a terapêutica adequada para seu caso. Agora já sabe, roncar não é sinal de saúde.

  • Sim! O sono não reparador pode piorar a memória e a falta de concentração. O corpo e o cérebro precisam descansar a noite, logo, quando cai a oxigenação repetidas vezes ou ocorrem muitos despertares durante a noite, o descanso não ocorre e vários sintomas aparecem.

  • Efetivamente, o sobrepeso é uma das principais variáveis associadas aos roncos e apneia do sono. Existe correlação direta entre IMC (Índice de Massa Corpórea) e apneia obstrutiva do sono, isto é, quanto maior o sobrepeso, maior o risco de apresentar doença do sono.

  • Significa Síndrome da Apneia Hipopneia Obstrutiva do Sono. O termo inclui a parada da respiração por completo, apneia, e a diminuição parcial da respiração, hipopneia. Os dois fenômenos podem ocorrer durante a noite nos pacientes com apneia obstrutiva do sono.

  • Existem alguns achados que sugerem a presença da doença, tais como sonolência diurna, roncos noturnos, dificuldade de concentração e pausas respiratórias. Algumas pessoas apresentam dor de cabeça matutina, boca seca e até pressão alta.